João Bosco

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João Bosco de Freitas Mucci
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Mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova, 13 de julho de 1946) é um cantor, violonista e compositor Brasileiro
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Aos 4 anos de idade começa a sua vida artística cantando músicas nas missas de sua paróquia
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Aos 12 anos ganha um violão verde e forma seu primeiro conjunto de rock: o “X_GARE

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Em 1967, conhece o poeta
Vinicius de Morais e foi honrado com sua parceria em algumas canções

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Em 1970, conhece o poeta
Aldir Blanc e tornam-se parceiros em mais de uma centena de músicas

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Em 1972, conhece a cantora
Elis Regina que grava "Bala com Bala", parceria da dupla Bosco / Blanc

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Em 1974, intensifica a parceria com Aldir Blanc no Rio de Janeiro, e Elis Regina grava no disco "Elis" três novas músicas da dupla: "O Mestre Sala dos Mares", "Dois pra Lá e Dois pra Cá" e "Caça à Raposa", que daria título ao segundo disco do João Bosco. O samba enredo "O Mestre Sala dos Mares", em parceria com Aldir Blanc, foi feito em homenagem ao marinheiro
João Cândido, líder da Revolta da Chibata em 1910, mais conhecido como "Almirante Negro" mas devido à censura da época, aparece na letra da música como "navegante negro". Demais outros cortes foram feitos na canção

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Em 1979, lança mais um disco pela RCA Victor "Linha de Passe", em parceria com Aldir Blanc e o saudoso poeta e compositor Paulo Emílio. Destaca-se "
O Bêbado e a Equilibrista"
clássico da MPB, conhecida como hino da anistia política, gravado por Elis Regina e escolhida entre as 14 canções brasileiras do século, cujo resultado foi anunciado pela ABL

( ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS )
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Biografia resumida tirada do seu sitio que é excelente
http://www.joaobosco.com.br/novo/index.asp


Visite o sitio e prestigie um grande artista Brasileiro


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O Bêbado e A Equilibrista

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...
A lua

Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens!

Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!...
Que sonha com a volta

Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil...
Mas sei, que uma dor

Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...
Dança na corda bamba

De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...
Asas!

A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar...
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( João Bosco e Aldir blanc )

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